domingo, 23 de dezembro de 2007

Olá queijólatras,

como vocês já devem ter notado a ricota está fora do ar até segunda ordem...

Quero agradecer a todos amigos que passaram por aqui e desejar um ótimo 2008 para todos nós, afinal merecemos, não é mesmo?

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Olá queijólatras,




Coisa estranha esta que chamamos amizade, não é mesmo? De repente está lá essa pessoa bem diferente de você mas que ao mesmo tempo traz uma cumplicidade inexplicada, e você sente saudade das conversas, dos acordos e desacordos, do silêncio, das risadas. Sente uma falta que dói, do amigo que já não mora mais tão perto mas que sempre te liga, te manda e-mails diários e insiste em enviar aquela apresentação em Power Point - piegas até não poder mais! - que você vê até o fim só porque foi fulano que enviou e, diante da telinha preta fica pensando, porque eu ainda vejo essas coisas? Ora, vejo porque afinal a criatura é meu amigo, e se enviou... pura necessidade do amigo, mais nada... Tem também aquele amigo que mora ali na vizinhança e vocês quase nunca se vêem, até dobrar uma esquina a caminho do supermercado... quantas vezes você não fica pensando em encontrá-lo por um destes acasos. Há os que é só você sentir um pouco de saudade e parece que eles adivinham, nessa hora toca o telefone... Enfim, amizade é coisa estranha mesmo, se dá de muitas maneiras diferentes, pode ter quase a tua idade ou ter começado ontem mas, seja como for, às vezes bate uma saudade...

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Oi queijólatras,

Tem dias em que nos sentimos observados, julgados e nos deixamos condenar pelo olhar alheio, não é mesmo? Mas será que o nosso olhar também não anda observando, julgando e condenando os outros sem nos darmos conta disto?





É fácil notar os olhares dos outros e seu efeito sobre cada um de nós, a parte difícil é perceber como nossa mirada anda afetando o mundo ... exercício diário...

sábado, 25 de agosto de 2007

Bom fim de semana para todos!







sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Olá queijólatras,
A Ricota vai de mal a pior mesmo, uma preguiça doida de comentar esse queijo branco que anda por aí, vocês nem imaginam... Nem a blogagem coletiva da semana passada teve o texto que merecia, fazer o quê? Ora, tomar vergonha na cara, não é mesmo? Tem um mundo de temas na blogosfera: é o último lançamento de games, a dor de corno, a diferença entre homens e mulheres, um template novo para o seu blog, o diário de alguém informando sobre o almoço da criatura; mas tem também o engraçadinho metido a crítico da sua época - tipo o Ricota -, o texto sério, aquele que comenta os últimos lançamentos do cinema, o outro que discute política, ou seja, tem leitura para todos os gostos, mas a Ricota ficou sem disposição para participar esta semana da vida em comunidade. Nenhum desejo de comentar a decisão do STJ sobre o José Dirceu - ainda lembramos?-, e a irritação da Hebe Camargo com a mudança na grade de horários feita pela patrão? vontade nenhuma... Será então que um pequeno texto sobre a declaração do nosso presidente que se diz vítima de inveja e preconceito valeria a pena? Ah, o queijinho está ficando mole, mole, perigando derreter, melhor parar por aqui. Esta semana - será que só esta mesmo?- vamos fermentar ... É, esse é mesmo um post sobre... sei lá... deixo vocês, meus queridos e inteligentes leitores, com mais esta matéria retirada do jornal O Globo online. Prestem atenção nesta pesquisa, depois vocês me dizem...

"Forma de comer chocolate entrega comportamento sexual
Publicada em 24/08/2007 às 11h24mRenata Cabral - O Globo Online
RIO - Algumas combinações são propícias ao pecado: chocolate e sexo é uma delas. Frutos proibidos, fontes de prazer, essa dupla inspirou o sexólogo e secretário da Comissão dos Estudos em Terapia Sexual do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática Amaury Mendes Júnior a realizar um estudo sobre a relação entre a forma de saborear o doce e se relacionar com a sexualidade. Tudo começou no consultório, ao observar os hábitos de seus pacientes. E hoje ele usa a técnica como um dos meios de desvendar o que aflige os casais que o procuram:
- Esses registros transcendem o comportamento sexual. É mais fácil atribuir a culpa ao sexo, mas muitas vezes repetimos essa maneira de agir o dia todo. A diferença é que a presença do outro é sempre reveladora - constata o médico. - Por meio do chocolate, é possível perceber e cuidar dessas atitudes de um ponto de vista leve e divertido.
O especialista conta que as semelhanças entre as duas atividades - motivo que inspirou o estudo - são maiores do que podemos imaginar. O chocolate possui propriedades calmantes e libera o hormônio endorfina, responsável por elevar a auto-estima, promover o bem-estar e afastar a ansiedade. A sensação é muito parecida com a de um orgasmo, o auge do prazer sexual. Além disso, desde os tempos antigos, o doce é usado como afrodisíaco e, até hoje, faz parte do jogo das conquistas amorosas. Embora, por si só a análise não seja capaz de definir a personalidade de uma pessoa, pode ser bastante reveladora. (Conheça os segredos de algumas mulheres) Comedida ou devoradora? Descubra seu perfil
· Gulosa - come muitos pedaços. Para essas pessoas, o sexo é rápido, por vezes supérfluo. Têm o intuito de agradar o parceiro, mas acabam prejudicando a relação. Se for do sexo masculino, pode sofrer de ejaculação precoce.
· Desconfiada - gosta de chocolate, mas nunca aceita quando lhe oferecem. É cismada, ciumenta e controlada.
· Seletiva - prova vários sabores, mas não encontra um que lhe satisfaça. Em geral, são mulheres de boas condições financeiras sem grandes obstáculos na vida, mas que enfrentam dificuldades de obter prazer.
· Exigente - degusta apreciando a aparência, o aroma, a textura e o sabor do chocolate. Ela sabe curtir o sexo e exige bastante do parceiro. Pode estar insatisfeita em seus relacionamentos.
· Devoradora - é capaz de engolir um bombom inteiro sem morder, liquidar uma barra de chocolate de uma só vez. É característico de quem se acostumou a abreviar as brincadeiras sexuais, de casais que estão juntos há anos.
· Generosa - come um pedaço e guarda o resto para depois. Pode existir uma terceira pessoa nesse relacionamento."
Sei não, essa descrição do comportamento sexual feminino pela sua maneira de devorar uma barra de chocolates acho que merecia um comentário...Ah, o queijinho está cada vez mais derretido...

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Porque hoje é sexta-feira, não é mesmo?!




E a Ricota deseja se sentir um pouco leve....

Olá queijólatras,
Este blog apóia a campanha lançada pela Veridiana do blog 30 et Alguns, Eu exijo ordem e progresso! A Ricota também está reclamando para que ordem e progresso não sejam somente palavras vazias na nossa bandeira depois dos acontecimentos que andaram povoando - e infelizmnete, ainda andam- os nossos noticiários.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Olá queijólatras,


Muita calma nesta hora! Primeiro, este blog não foi abandonado à própria sorte, a ricota não desapareceu depois do desenrolar dos fatos das duas últimas semanas, ela estava somente fermentando. Fermentando um mundo de ponta-cabeça onde os valores ficaram meio fora de perspectiva, ao que me parece, ou não é nada disso e eu é que estou ficando caduca? Sei lá, depois que aviões andam saindo da pista, assim gratuitamente, matando um número considerável de pessoas e políticos andam mais preocupados com a repercussão da notícia do que com as vidas que se perderam, o queijinho aqui só pode acreditar que está tudo de pernas para o ar. E o pior disto tudo é a pergunta que fica martelando a toda hora: porque as coisas acontecem do jeito que acontecem e parece que fica tudo por isso mesmo? A poeira vai baixando, a mídia vai cansando, os parentes retomam suas vidas e tudo volta ao seu normal. Será? Parece que tudo é sempre culpa de outros e os casos mais escabrosos, vamos dizer assim, que rondam nosso país é sempre culpa dELES, dos outros. ELES, como já disse meu amigo pensador, é uma figura de terceira pessoa cada vez mais presente em nossas vidas. ELES estão sempre por trás de tudo, são os donos da informação, sabem o que é real neste nosso mundo ou não. Nós, diante dELES, o que podemos? Onde anda o poder de decisão de cada um, de cada EU? Muito cômodo falar desta terceira pessoa indefinida, indeterminada e ao mesmo tempo determinante. As culpas, as decisões, os erros e os acertos são sempre dELES. EU, quem sou EU? Não posso nada, não sei de nada, não decido. Também não erro e tampouco acerto. ELES é que dominam. Assim é moleza. O avião sai da pista, mata centenas de pessoas e foram ELES que não cumpriram todas as condições necessárias de segurança para que o aeroporto funcionasse. ELES não sabiam do risco. ELES elegeram fulano e beltrano que rouba, falsifica, não exerce a função para a qual NÓS os escolhemos. NÓS, esse conjunto de EUs, que não assume a responsabilidade por suas escolhas e decisões. NÓS, essa reunião de EUs, que só faz reclamar dELES; mas será que NÓS agimos como uma comunidade de EUs responsáveis por seus erros e também por seus acertos? Ah, queijólatra, da próxima vez que você se pegar falando que a culpa é dELES lembre-se que a culpa dELES estarem onde estão, agirem do jeito que agem, falarem o que falam, enfim, o resultado do seu mundo também se mostrar de ponta-cabeça é um reflexo da sua primeiríssima pessoa, no singular mesmo. Nada pode melhorar, mudar, acontecer tendo por guia uma abstração vazia como uma terceira pessoa do plural indeterminada e distante do teu EU. No final das contas sou EU a responsável por meu mundo encontrar-se da forma que está, mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa...

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Olá amigos que apreciam um bom queijo, a ricota andou meio quieta desde a última semana, também com Pan, tragédias de avião e toda esta movimentação que anda por aí, vou falar o que, não é mesmo? Ah, não dá para esquecer também a manchete que acabei de visualizar, a Gisele é realmente a modelo mais bem paga do mundo, que coisa não! O grau de relevância do salário da nossa top só não é manchete total porque ainda nos apavoramos diante de tragédias. Mas precisa chegar a ser tragédia para haver uma mobilização, para que as coisas mudem, ou pior, sejam feitas com responsabilidade e cuidado pela sua realização? Às vezes tenho a impressão de que sim, espero que esteja errada, e muito... A minha utopia é por um tempo onde as pessoas se levem mais a sério, busquem sentido para a sua existência aqui e agora e não deixem para um além, ou sei lá o que, a tarefa de habitar um mundo com mais respeito pela idéia do que seja um homem justo. Justo, primeiramente para consigo mesmo e, só assim, justo para com todos os demais a despeito de leis estabelecidas, normas de conduta ou qualquer coisa desta natureza. Porque, afinal, só aquele que experimenta a sua existência da maneira mais plena possível, isto é, com justiça a si próprio, é capaz de guiar-se sem ter sempre no horizonte a culpa a ser expiada, seja em termos terrenos ou não. E só este homem então, é quem pode construir e habitar um mundo onde cada acontecimento e cada vida tenham a sua real importância e o seu real destaque. Enfim, é uma utopia, a minha pelo menos, mas as utopias servem sempre como um guia do possível, talvez não realizado, talvez nunca realizado plenamente, mas sempre uma possibilidade a ser vislumbrada...beijos a todos os queijólatras de plantão em meio ao pandemônio.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Porque a chuva está caindo mesmo e a ricota está recolhida


irritante, né?

domingo, 8 de julho de 2007

A ricota quer saber de você, apreciador dos melhores queijos, o que tira você da cama toda manhã? Não vale responder: ah, é o despertador! Ou argumentar a necessidade do cottage em que se transformou a sua vida, sempre saudável e na medida para resistir por um longo tempo, embora você venha reconhecendo nas noites uma falta de sal. Não é sobre isso a degustação do dia. Mas sobre o degustar. Você é daqueles que pensa ao acordar: droga, bem que eu poderia estar indo à praia, um sol destes e eu tenho que trabalhar. Ou você, queijo raro, pula da sua caminha já imaginando algum detalhe inconcluso naquilo a que você se dedicava no dia anterior. Pode ser também que lhe venha à mente a necessidade de aprimorar seus conhecimentos para tornar seu queijo um legítimo camembert. Lógico que nem tudo é tão preto no branco, seria ingenuidade acreditar que nós pudéssemos ter essa consciência clara e distinta a cada amanhecer. Mas, veja bem, se você é um músico, por exemplo - como meu namorado astro do rock -, você se imagina tocanddo, lá em cima no palco, o maior sucesso, o povo se esmagando para tentar tocar em um pelinho seu, todo mundo cantando sua música. E quando acaba o show então, nossa os camarins!, aí nem se fala! Pois é, se você imagina tudo isso - que tem lá seu espaço verdade e seu lugar mito - como acha que vai chegar lá? Como pensa que seus ídolos chegaram? Ah, é só escrever qualquer coisa, "botar o que vai no coração" - o frase besta que se ouve por aí - ou então, tocar o que o povo quer ouvir e tudo bem, sucesso garantido. Já estou até visualizando o Bono Vox falando, "cara vamos colocar aí algo sobre o domingo sangrento, fala qualquer coisa do meio ambiente, ah, não pode deixar de fora também o pé na bunda que o Adam levou daquela lá, vocês lembram?", está bem então, agora faz todo sentido! Parece ? E aqui não se estamos falando só de música não, embora seja mais fácil argumentar sempre com relação a alguma arte, o assunto diz respeito à medicina, ao direito, à filosofia, à jardinagem, ao lixeiro, a ser mãe, e por aí vai. Porque se você só consegue pensar nesta parte, nos louros, na curtição, no dinheiro e põe de lado as horas de dedicação, a rotina, a superação desta mesma rotina, o pensar sobre o seu fazer, os aborrecimentos, os contratempos, compromissos, enfim, se você não for capaz de se imaginar lidando com o lado negro da força daquilo que tomou para si, aí, decididamente, tem algo fedendo no seu queijo. Se você é um músico que prefere a praia no domingo ao ensaio; se você é a mãe (e o pai) que deixa o filho por aí, terceirizando a formação dele para as babás, professores e colegas; se você é o médico que não está disposto a prestar atenção à fala de seu paciente; ou, quem sabe, se você é o funcionário daquele escritório esperando ansioso todo dia pelas 5 horas da tarde e, mais ansioso ainda pelo fim de semana, então me responda, queijo querido, porque você se levanta pela manhã? Ah, já sei, tinha esquecido, é o despertador! Então tudo bem. Ok, ok, você adora cottage e resolveu que toda sua existência seria transformada na tal iguaria. Então tudo bem. É que a ricota, às vezes, fica confusa com tanta variedade de queijo, melhor, com as preferências e escolhas, e ela gostaria de compreender como as tais escolhas se dão. Culpa do Platão, tudo culpa dele. Sabe como é, a ricota resolveu ler este filósofo velho, esssa coisa antiga e ultrapassada e só podia dar nisto! É que o Platão a certa altura em um texto de sua autoria resolve expulsar todos os poetas de uma cidade que ele está criando na imaginação, mas esta leitora aqui está desconfiada, e muito seriamente, - a despeito de boa parte da tradição na fabricação de queijos - de que o filósofo só baniu de sua cidade os poetas que preferiram a praia - afinal você já viram o mar da Grécia? Covardia não? - e não se preocuparam muito em descobrir porque eles levantavam de suas camas pela manhã. Ah, ricota, você também!, só podia ser por causa da praia, já viu aquele mar!? Não vai me dizer que eles deveriam se levantar todo dia só para descobrir o que é ser poeta! Só você mesma. E quem é esse maluco, esse tal de Platão? Sei não, ele está virando sua cabeça ricota! Que conversinha...


Se é assim, então tudo bem...


Por falar nisso, algum leitor disposto a dar uma caroninha para a ricota pegar uma cor no domingão?

quinta-feira, 5 de julho de 2007

A ricota acha que uma boa música vale muito mais que reflexões mais do mesmo então, aproveitem. Bom queijo...


quarta-feira, 4 de julho de 2007

Olá vocês, queijólatras ou não. Bem, o conatus espinosano já abandonou este computador - não sabe do que estou falando? pergunte ao astro do rock aqui de casa - e a ricota está fermentando há alguns dias essa coisa de como o tempo passa para as pessoas. Vai lá, eu explico. Será que continuamos os mesmos desde, vamos dizer, o começo de nossa longínqua, amada e fantasiada adolescência, aqueles tempos em que afinal, éramos livres, felizes e não sabíamos, ou realmente mudamos muito de lá para cá? Será que não mudamos a cada dia, diante de cada situação? ou, simplesmente, repetimos padrões ad infinitum, desde que começamos a formar uma noção de personalidade? Sei lá, penso que essa coisa de valorizarmos tanto uma personalidade como algo acabado, uma coisa formada, pronta a compreender esta outra coisa chamada mundo faz com que nos empobreçamos na lida com os mistérios do dia a dia. Dificulta o crescimento e aprendizado, porque, veja bem queijo querido, se você acha que já sabe tudo, que compreende como as coisas à sua volta se dão, então é somente questão de aplicar uma série de regrinhas nos desafios que vão aparecendo, aí tudo fica resolvido, não há mais desafios, não há dúvidas, não há questões, é só saber que regra aplicar. Mas se, por outro lado, você não se considera uma coisa dada e acabada, detentora e sabichona das regras desta outra coisa mundo, que surge a todo novo instante na sua frente, se você está se construindo junto a este mundo misterioso e desafiante que nasce, você acaba por descobrir novas perspectivas, aprende a lidar com as situações misteriosas que vão surgindo, e aprende também a amar estes mistérios e desafios, porque, afinal, esta é a sua vida, e aí está toda a graça e beleza de se ter consciência disto. O medo diante do desconhecido é só mais uma questão de aprendizado e conhecimento, e não algo que precisa ser combatido com os pés fincados no chão e a cabeça cercada por muros. Enfim, acho que é assim que acabamos crescendo e aí, realmente, aquela adolescência, tão mítica, perde muito da aparência de liberdade que gozava nas nossas recordações, porque, agora sim, compreendemos o que realmente pode significar liberdade, e é algo muito maior do que o desafio a pai e mãe ou a quebra de determinadas regras das quais você desconhecia o verdadeiro valor. O tempo atual é aquele em que você pode olhar para seu entorno e julgar ao que deve dar o seu consentimento ou não, pagando, inclusive, o preço por nem sempre concordar com o que anda na vizinhança. Aí então, o queijo pode fermentar à vontade, pode se multiplicar porque sabe que o grande desafio é a busca de si mesmo, um si mesmo novo a cada instante, um si mesmo que traz consigo o seu passado, sem simplesmente repeti-lo nos tempos de agora, mas como base crítica para esta nova mirada no admirável mundo novo... É, a ricota anda mesmo viajando na maionese! Mas é porque a ricota tem que fermentar, não pode ser diferente, senão apodrece, deixa esta vida de queijo e vai virar adubo. Bom, mais aí já é outra história...
Ah, a ricota também acredita no amor! Mas, como já andaram dizendo por aí, pensa que ele é eterno enquanto dura...
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segunda-feira, 2 de julho de 2007

A ricota está pensativa e meu namorado astro do rock anda meio confuso com tanto Espinosa, então por hoje o queijo fica meio assim:


domingo, 1 de julho de 2007

Queijo dominical,
uma menina de 16 anos moradora de São Paulo está grávida e não consegue ser atendida no hospital público, mais um lance de descaso? Sim, só que desta vez o descaso é do cartório no interior da Bahia que registrou a menina como menino, impossiblitando que a mesma pudesse ter o atendimento que lhe cabe. Quanto ao parto? Bem, esse teria que ser feito como uma emergência, dá para entender? Na hora h o menino - menina - daria entrada no hospital para parir. Estranho não? Mundo bizarro? Como isso constaria nos registros do hospital? Felizmente o caso, por ter ganho divulgação na mídia, parece que vai receber alguma atenção dos órgãos competentes e a menina será examinada ainda esta semana. Esse é mais um daqueles queijos fedidos, não é não?
Eu e ele andamos um pouco nervosos com tanto queijo...


sábado, 30 de junho de 2007


Olha como ele é fofo!!!!




Pois é, ontem a foto de um jogador brasileiro acendendo a tal tocha dos jogos Pan colocou a ricota para fermentar. Já a noite meu namorado astro do rock juntou a essa imagem uma outra - que eu não presenciei - e o fermento cresceu um pouco mais. Explico. Tudo bem que qualquer fato que traga a esta minha cidade - que eu quando inocente, acreditei seria meu lar do nascimento até a morte - mais turistas, dinheiro e, talvez, prestígio, seja sempre bem-vindo, mas e o dia-a-dia. É no diário que isto aqui virou terra de ninguém. O que se vê é abandono, pobreza a cada marquise, tiro em cada madrugada, espancamentos acompanhados justificativas imbecis, para dizer o mínimo. Mês passado mesmo estive em um terminal de ônibus no bairro onde ficará a tal Vila e, acreditem, ali funcionava no breu. Com direito a banca de jornal iluminada à lampião, lampião, pode? Não, não pode. Não pode agora. Para turista ver, o mesmo terminal está todo em obras, já deve ter luz e, finalmente, o jornaleiro já está trabalhando iluminado por essa graça divina das coisas que só acontecem por aqui quando vem visita. Tipo a casa daquela família que permanece em total desordem durante toda a semana, mas que basta mencionar uma passadinha de um conhecido para virar um pandemônio, com cada membro a tentar remediar a bagunça. Algo semelhante parece acontecer. Não sei, são só impressões. O que me levou a outra imagem - a tal que eu não presenciei -, meu namorado voltava à noite do ensaio da banda acompanhado pelo baterista, que está morando há poucos meses nesta cidade, e eles se depararam com uma cena um tanto quanto corriqueira do nosso dia-a-dia. Um mendigo dormia seminu - com a calça arriada - dentro de uma agência bancária e as pessoas sacavam seus trocados, com a maior normalidade. Ele mesmo me confessou que nem reparou no tal senhor ali jogado, mas o outro rapaz, que ainda é meio turista, chamou a atenção para o fato muito impressionado e chegou a comentar: "o que acontece com esta cidade?", seguindo depois o seu caminho assim meio estupefato. E eu fico a fermentar, o que acontece com esta cidade? O que vem acontecendo a cada dia? Porque eu não me espanto mais com alguém dormindo dentro da agência bancária?, e pelo visto não sou a única. Será que é porque penso, ah está frio mesmo o que tem demais o homem se ajeitar por ali? O que tem demais? O que tem demais a banca de jornal trabalhar à luz de lampião? Os tiros? A indiferença? Os espancamentos? E o Pan? E essa ricota toda vai acabar como?


É, mais um blog a se juntar neste blá, blá, blá, a falar mal das coisas. Pode ser, muito provavelmente. Mas o mais espantoso, para mim, é o fato de eu me pegar pensando como já me acostumei a comer feijão azedo achando que é ricota com água, e como nem ligo mais para que gosto tem a tal mistura...


essa veio lá do Kibe Loko


sexta-feira, 29 de junho de 2007

Faz sentido?

Miss gordinha na Rússia

A ricota azedou hoje, carro bomba em Londres, iPhone, apresentadora de telejornal tratada como estrela pop, o vídeo daquela modelo não pára de ser discutido na mídia... a vontade é de não falar nada... é sexta-feira, vários leitores devem partir para seus próprios programas de final de semana mais tarde mesmo e o queijo só fermenta... a chuva por aqui cai bem forte e a ricota está recolhida, reflexiva... bem, meu namorado, o astro do rock, disse que estou acabando com a reputação dele por aqui e eu já falei para ele que o personagem é mais forte, e que a reputação dele permanece ilibada, mas em consideração não vou falar nada sobre ele hoje, está bem assim? Ah, qual a relação da foto com o texto? Nenhuma.


Só para não dizer que a ricota está muito azeda hoje, olha só o que acontece quando uma pessoa vai para Portugal fazer mestrado em engenharia...




quinta-feira, 28 de junho de 2007

Olá queijólatras, como andam vocês? Por aqui uma ricota só, tudo bem mais ou menos. Meu namorado astro do rock continua me enlouquecendo - gente, ele está bolando um clipe para a banda e a coisa ganha vida assim, na minha frente, estou tentando acompanhar, já andei até metendo um pouco de coalho, mas melhor deixar ele fazer a mistura. Olha só o queijinho de hoje: criaram um híbrido de zebra com cavalo, a foto está bem estranha, o pobre do bicho tem cabeça de zebra e corpo branco, parece que do pescoço para baixo ele tomou um banho de alvejante; as Spice Girls estão voltando, sim, sim meus leitores, é a tal febre da releitura, mas bem que eles podiam tentar reler coisinhas melhores, não é não? Deixa eu ver o que mais, ah, aquele BBB famoso não quer que a sua ex, também BBB, renove contrato na mesma emissora que ele, que coisa não, que relevância! Estou impressionada, como está fácil encontrar ricota com água por aí, e olha que só me dei ao trabalho de ler as manchetes. É melhor nem entrar nos detalhes, pode dar uma indigestão daquelas, sei lá...

Para animar vocês estou postando a foto do tal híbrido de cavalo com zebra, tirado lá do UOL. Gente, pelo que eu li foi, literalmente, uma pulada de cerca do cavalo, ele se encantou com a zebrinha, quando esta passava as férias na mesma fazenda em que ele se encontrava. A ricota está boa para vocês?



quarta-feira, 27 de junho de 2007

Ricota com água do dia

que importância tem na sua vida, querido e respeitado leitor, saber que as presas deram muito apoio à Paris Hilton em sua temporada na cadeia, e a opinião da moça de que as mesmas eram uns amores. A essa altura até acho que elas realmente eram uns amores...

A culpada


Taí a culpada por este blog ir para o ar, panqueca de espinafre com ricota, ingênua, insossa, uma coisa, digamos assim, de quem deve estar fazendo alguma dieta, pois foi fazendo a dita cuja que meu namorado, astro do rock, nada afeito aos mistérios de uma cozinha, começou a me inquerir sobre as diferenças entre a ricota e o queijo minas - quantas calorias, quais as características, tem sal, não tem, e a gordura? essa coisa de metrossexual ainda vai me deixar louca! - e o cottage então, verdadeira aventura culinária... Enfim, no meio desta conversa besta do dia-a-dia, não sei porque surgiu a tal ricota com água e na hora pensei, isso deve ser bom para nome de blog, será? Blog de que? Ainda estou elaborando, mas vejam bem meus leitores queijólatras (deve haver queijólatras, eu sou um pouco) o que lhes parece a combinação de algo como a ricota com a água? Meio sem graça, né? Então, talvez este blog seja o lugar para comentarmos acontecimentos diários um pouco sem graça, aqueles que você poderia morrer tranqüilamente sem tomar conhecimento, e isso não faria nenhuma diferença lá na hora do seu passamento, ou pode ser um espaço para se falar de combinações desagradáveis, não palatáveis, à nossa volta, ou ainda reunirá amigos informalmente para compartilhar uns queijos despretenciosos, acompanhados por um bom vinho, porque a seco também não dá. Estamos fermentando, eu e vocês, novas relações, velhas opiniões, para ver o que sairá desse caldo...

Devo dizer que depois de toda essa conversa construtiva sobre os benefícios da ricota, enquanto eu adicionava o coalho ao leite, veio também na minha lembrança a figura de uma amiga de faculdade, uma figura rara, uma fofa, como ela mesma costuma designar os demais, acontece que ela, não contente em ser uma das melhores alunas da turma de Filosofia, um dia resolveu me mostrar sua forma de relaxar a mente - palavras dela. Dentro de sua bolsa havia uma dessas revistas de fofoca, bem barata e popular, que ela costuma ler nas férias como forma de se desligar um pouco desse mundo da reflexão. Aquilo ficou na minha cabeça por dois motivos: primeiro, a forma de segredo mortal dela ao me revelar sua leitura - se outros coleguinhas soubessem, seriam bem capazes de nunca mais lhe dirigir a palavra -; segundo, a complexidade da gente. Só porque a menina apresenta bons resultados acadêmicos não é preciso eliminar as outras facetas de sua personalidade, inclusive a possibilidade de gostar sim de ler algo popular, sem que isso a torne alguém incapaz de refletir quando é chegado o momento. Porque estou falando isso aqui, o que a ricota tem a ver com o camembert? Pois este é meu espaço para relaxar a mente também. Não façam muita espectativa, eu não tenho, ao contrário do outro blog, o Mímesis outrem, este aqui é minha revista popular lida com todo mundo e ao mesmo tempo.

É isso, a fermentação continua...